1956
canto mortífero
escurece a noite
aonde a luz de 1956
sem peso, sem cor
melodia monástica
encapuzados no espaço asséptico
não se para
aglomerados como notas
brancas na noite
negro no dia
sórdida espécie
colméia em véu
não suprima
a lâmina
o corte
se para
morte
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário