canto mortífero escurece a noite aonde a luz de 1956 sem peso, sem cor melodia monástica encapuzados no espaço asséptico não se para aglomerados como notas brancas na noite negro no dia sórdida espécie colméia em véu não suprima a lâmina o corte se para morte
quinta-feira, 19 de março de 2009
"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros."
Quando se ouve o besouro da morte a maldição acontece. A maldição acaba conosco e nos leva aos sete palmos de terra. Isso a gente nunca aprende na escola. Continuemos com os feitiços. Sempre se pode achar alguém mais adequado e ele terá um olho verde e um azul. Pensei que não quisesse desistir. E se não ser normal denota-se a virtude, aonde se pode ir? Sempre será tarde... Um marido que nunca se pode deixar de beijar. E eles se amam. Como se pode pegar alguma coisa? Não faz isso comigo, não! As laranjas foram jogadas pra longe e morre-se por ser amado demais Querer de volta? E mesmo que voltasse não seria mais ele... Seria de outra natureza. Estaria no meu sangue. Como estou no teu.
Com Copérnico, o homem deixou de estar no centro do universo. Com Darwin, o homem deixou de ser o centro do reino animal. Com Marx, o homem deixou de ser o centro da história (que aliás, não possui um centro). Com Freud, o homem deixou de ser o centro de si mesmo.